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Sr.Raposo review Games: Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon

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Olá pessoas! Hoje não será um review de anime ou mangá e sim de um jogo… Iéééééééééé, faz tempo que tava afim de fazer uma de jogos, cara gosto mais de jogos do que animes… que? Verdade! Sou um gamer que adora animes, provando que os dois podem viver em harmonia! Não?… Eu acho que sim! Bom, que seja. O Jogo que vamos falar é Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon para Nintendo Wii (que nome comprido putz!). Então preparem seu Toddynho, se ajeite na poltrona, desligue as luzes (que jogar no escuro é mais legal! Entenda como quiser). E vamos para essa aventura pós-apocalíptica!

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Enredo: Japoneses sendo japoneses!

Seto é um garoto que é muito especial (todo o protagonista é especial), ele pode ser o último ser humano vivo no planeta (ou quase). Em um mundo pós-apocalíptico que está coberto de neblina e perdeu a sua luz, ele procura em cidades abandonadas incansavelmente com uma lanterna na esperança de encontrar outros seres humanos, qualquer ser humano. Enquanto Seto procura através destas ruínas estranhamente calmas e belas de uma civilização perdida, ele se depara com uma misteriosa garota chamada Ren, que rapidamente sai correndo com ele, apesar de possivelmente ser o único outro ser humano vivendo no mundo (falei quase lembra?). Enquanto ele luta para se reunir com Ren e procurar outros sobreviventes, ele deve lutar contra os fantasmas e demônios que assombram esta terra esquecida e ao mesmo tempo desvendar o mistério em volta do que provocou o desaparecimento de toda a humanidade (será que é porque ouve um terremoto apocalíptico? Talvez).

   Bom já deu para ter uma ideia do que ouve aqui, sim o jogo se passa no Japão depois de…. opa opa opa opa! Quase esqueci!

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    Agora sim! Logo após de um terremoto que devasta a terra (não só o Japão),  criado por seu avô até os 12 anos (ou 15, sério não lembro, ou não mostrou), um dia normal de verão, seu avô some… preocupado com o coroa, pega sua mochila, sua lanterna e todos os seus trabucos (na moral ele carrega coisas que todo nerd sabe que, em um mundo apocalíptico vai servir pra merda nenhuma!) Mas é claro que tem um tutorial, mas não é chato como todos os outros jogos com temas… Japoneses (Podemos dizer assim? Acho que já virou gênero), você aprende jogando, demora um pouco mas o jogo te recompensa te dando itens no final. Logo depois do tutorial, eis que vemos que mesmo sendo um jogo bem no estilo anime, é lembrado que seu gênero é terror! (Nem tanto) Sim queridos, por que quando estamos saindo de casa atrás do vovó, uma coisa nojenta e com olhos negros e tentáculos de sangue entra na nossa frente e diz que se seguirmos a diante nosso futuro será a morte! Mas que se dane, somos gamers e não tememos a morte… Quando jogamos videogame é claro. kkk

Então vamos lá, e… pera, ah não! Mais um tutorial? Nãããããoooooo! Ah! foi rápido. Ah é, os tutoriais são puláveis (opção que todos os jogos de hoje em dia deveriam ter), mas tem uma coisa ruim nisso, quando pulamos os tutorais não há como voltar e revê-los, então fica por sua conta segui-los e perder um tempinho, ou se ferrar quando tem que se agachar  e só depois de passar um perrengue saber que é  a merda do botão C! Um ódio! Então veja todos os tutorias para ter certeza de que não vai ficar perdido, desistir, querer jogar de novo, passar mais um nervoso, e logo depois entrar no youtube, para achar um tutorial, coisa que o jogo já te deu! (idiota… to falando o que fiz a mesma coisa).
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    O sistema de batalha

Uma coisa legal nas batalhas são as armas! Por que? Porque são coisas ridículas! Como pedaços de pau, espadas de kendo (eu não dou), vassouras, pé de cabra, e tudo que há de inútil! Por que isso é legal? Caraca por que você esta em um mundo pós-apocalíptico! Onde já se viu você, um sobrevivente ter armas Over Power, com munição saindo pela orelha? (referência a The Walking Dead serie) Lutar é simples, castigue o botão B até o inimigo morrer… ou você! Mas não se preocupe em morrer, não há vidas, e tem muitos itens de cura, além de checkpoint por toda a parte, até para mudar de sala, pronto você esta salvo, o que não quer dizer que só precisa salvar quando você desliga o console, já que a maior trollagem é… se você morre, seus itens somem! Imagina só você achar uma barra de chocolate (que regenera muita vida) virando a esquina, aí você toma susto, morre e volta de um checkpoint, já era!

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Inimigos… do demônio

Bom, poucas pessoas tem criatividade para criar um inimigo para um mundo pós-apocalíptico, que não sejam zumbis claro. Mas aqui até que foi bem sacado, por espíritos (novamente asiáticos), só que não quaisquer espíritos, e sim de gente e animais que morreram no terremoto e ficaram presas no mundo, e isso é legal, pois gera cada coisa bizarra que só podia vir de um filme de terror japonês! Cachorros, águas-vivas, meninas pela metade. Enfim, um mais feio do que o outro. O que dificulta o jogo no futuro (Nãaao… jura?) Mas tem uns que apelam demais, como os fantasmas de lulas, caraca não da pra mata esses bichos sem jorrar litros de sangue e… não, é mentira, não tem sangue, já que o terror é psicológico… ou seria horror? Sei lá!

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    O que mais vale a pena?… Easter Egg´s baby!

Oh boy! Uma coisa que tem neste jogo são mensagens escondidas! E uma vez localizadas é muito legal! De frases a piadas e propagandas, mire a câmera para todas as paredes e posters, que frases vão aparecer. E uma dica! Lembra-se das facadas que a SEGA dava na Nintendo nos meados da era 16-bits? (to velho) Procure nas lojas quando você estiver no shopping, e a frase “Genesis faz o que Nintendo não faz” estará  estampada na sua cara! Curto muito essa Zuera.

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E mais, logo no começo do jogo no metrô entre nos banheiros use sua lanterna nos espelhos e você verá um rosto do… Duke Nukem? Sim, eu acho bom deve ser, pois se você prestar atenção no sangue no banheiro, verá uma das frases clássicas do loirão escrita “Bows to the king baby”… Em coreano ou sei lá que língua era aquela! (talvez japonês, mas não estou certo tanto que foi um amigo meu que traduziu). Vários outros, e falando em frases ocultas outra coisa que se acha por ai são objetos de pessoas que morreram, e Seto tem a habilidade de ouvir a historias das pessoas donas dos objetos! O que torna muito emocionante se você quiser prestar atenção… ou não danem-se.

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Coisas Ruins

Não vou falar de coisas ruins desse jogo pois gosto demais dele. Então chamei o meu primo Leo para falar mal dele (ele é um babaca, pois odeia tudo que é moderno).

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 Léo o demônio da Dungeon, falando mau!

Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon, tem a pior mecânica de todos os jogos, que já usou o kit de programação da Nintendo! O Jogo podia muito bem usar o controle Classic do Wii, porém, quase todos os jogos, do Nintendo Wii, que tem muito potencial (o jogo, não o console), tem que colocar o sensor de movimento de captação de luz infravermelho do sensor bar! O que tira toda a emoção do jogo, pois andar e mexer a câmera  é um terror, e é fácil ficar perdido, não podendo assim focar nos inimigos.

Os “inimigos”, são ridículos, lentos e seus ataques tem que ser muito perto para acerta-lo e o mesmo vale para você, levando horas de lutas contra o ar, e tirando seu HP muito fácil.

Os itens que se acha pelo caminho, são pacotes, que só podem ser abertos quando se chega a um savepoint, então se você acha um pacote pelo chão, e sua mochila esta cheia você vai ter que abrir seu pacote, em uma fogueira longe, muito longe, e depois voltar para pegar o que deixou para traz e pega e voltar para a fogueira para abrir, o que pode ser uma decepção, pois os itens são aleatórios.

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Seu avatar é lento, muito lento, e isso é horrível, já que explorar os cenários enormes andando é chato demais, no seu primeiro humano que você acha pela historia, o Crow, gosta de tirar uma com a sua cara, já que o minigame dele é você ter que pegar ele, e ele corre muito! Quase cinco ou mil vezes mais rápido que você, e se você não saca logo a estratégia, você perde o interesse rápido por este jogo!

Espero ter ajudado e muito obrigado pelo pedido do meu primo Raposo, por ter dado a mim, essa chance de estragar um dos jogos favoritos dele, um abraço, e Let’s battle!

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Bom gente, é isso, para meu primeiro review de um jogo acho que já esta de bom tamanho não? E valew pela ajuda de merda do Léo O Demônio, ele tem um canal de games no youtube, Dungeons e Demons 8-bits, visita ele lá, ou não. Agora deixa aí seu comentário, seu curti, e se quer mais Reviews de jogos me diga, sua opinião é importante. Agora da licença que tem muita coisa pra achar neste jogo incrível! Que leva a nota: 8.0.

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Bons gráficos, músicas lindas que entram no contexto do jogo, história que podemos nos envolver com facilidade, a paisagem do mundo acabado é de cair o queixo, e a criatividade japonesa que adoramos!

Até a próxima galera! Fui.

Imagens: Divulgação