Annyeonghaseyo!!! Eu de volta com sua dose quinzenal de South Korea. Se você é desses fãs que, como eu, faz questão de seguir seu amados Idols em todas as redes sociais e estar atento ao máximo possível de coisas que eles postam, já deve ter notado que lá pelas bandas da nossa querida Coreia do Sul é bastante comum que os adultos tenham verdadeira paixão/vício por brinquedos. Não que isso não aconteça no resto do mundo mas, o foco aqui é a Coreia então here we go!
Algumas pessoas dizem que crescer é uma armadilha. Por traz de todo o glamour que a televisão nos mostra como vida adulta, existem diversas obrigações, pesadas responsabilidades e dores de cabeça. Desta forma, não é surpresa que alguns adultos encontrem prazer em brinquedos que os trazem de volta memórias da felicidade e segurança de sua infância.
Em 1985, o The New York Times usou o neologismo “Kidult” pela primeira vez para se referir a adultos imaturos. Porém a chamada “Kidult Culture” tem evoluído desde então e se tornado tendência ao redor do mundo. Consumidores que encontram em brinquedos uma especie de alívio das pressões da vida adulta e mesmo cantores e outros artistas populares (no caso da Coreia, principalmente estes) se envolvem nessa Kidult Culture como um prazeroso passa tempo e ainda como forma de expressão própria.
O fato de os coreanos terem gasto sozinhos cerca de meio bilhão de dólares com esta cultura no ano de 2015, tem chamado a atenção do mercado e especialistas afirmam que em 2016 esse valor deve subir ainda mais.
Roupas com temática infantil em tamanho adulto, cosméticos com imagens de personagens conhecidos como Alice, Moomin e Barbapapa, lojas de conveniência que vendem Lego em edição especial para adultos e lojas de departamento com espaço para exibição de desenhos animados são apenas algumas das coisas que podem ser citadas a respeito dos investimentos que vem sendo feitos para chamar a atenção e agradar esta comunidade crescente e que não pode mais ser ignorada e volta e meia ganha até mesmo exposições de “artigos Kidult” nos salões de exposição de Seul e demais cidades sul coreanas.
No Kpop, é comum que as empresas invistam e imagens fofas e mesmo infantilizadas de seus grupos, principalmente os grupos femininos e muitos produtos considerados Kidult são lançado com foco nos fandons. A K-star Road, popular ponto turístico em Seul é decorada por diversos GangnamDols gigantes, cada um representando um grupo ou artista diferente.
GangnamDol gigante do Super Junior na K-Star Road, Seul.
Alguns K-idols (e outros artistas) são famosos por suas coleções de brinquedos ou paixão por determinados personagens.
O cantor Se7en, por exemplo, além de outros itens, tem uma sala inteira repleta de GangnamDols dos mais variados tipos e tamanhos. Ele faz questão de expor sua paixão no instagram e até mesmo espalhou alguns dos bonecos pelo prédio e estúdio da Elvn9, empresa que atualmente comanda (DongWook, meu amor, quanto “bichinho” e.e). A exemplo do hyung, T.O.P do BIGBANG também mantem uma coleção dos tais ratinhos/ursinhos.
Se7en Oficial Instagram.
A cantora Park Bom, 2ne1, é completamente apaixonada pelo personagem HippoMoonin, tendo travesseiros, toalhas, peluches e outros artigos. O chinês integrante do Super Junior M, ZhouMi tem em Doraemon a expressão de seu lado Kidult enquanto Gamma do grupo Alpha:BAT é conhecido por sua paixão por Minions. O ator Shin SungRok coleciona itens do personagem Frodo, um dos famosos stickers do Kakao Talk (talvez ele tenha iniciado sua coleção por ganhar tantos bichinhos do Frodo de fãs e amigos que o acham parecido com o personagem haha).
E a lista é extensa. SeungRi do BIGBANG, RyeoWook do Super Junior, Wu Yifan, ex membro do grupo EXO, e até mesmo o “Papa YG”, Yang HyunSuk são exemplos de famosos que mantem suas Kidult Collections.
E aí, o que acham dessa “onda”? Vocês tem alguma característica Kidult? Eu tenho mas não vou contar! Haha… E por hoje é isso. Nos vemos na próxima quinzena com mais um KZ pra vocês! Tto bwayo! (^u^)/
*muitas das informações contidas nesta postagem fora traduzidas e adaptadas de matéria escrita por Lim JeongYeo, KOREA Magazine.
Tradução e adaptação: Shuiichi Duh.